1 de março de 2016
Primeira gestão do Conselho Municipal Participativo priorizou fortalecer a entidade
Criado em 2013 para fiscalizar e avaliar ações e gastos públicos em São Paulo, o Conselho Municipal Participativo passou sua primeira gestão (2014-2015) envolvido mesmo com o fortalecimento de sua própria estrutura.
Essa é a conclusão do relatório de transição publicado por um grupo de representantes de Pinheiros que estão no órgão: Delmar Mattes, Antônio Celso Albuquerque, Eduardo Fidel e Madalena Buzzo.
“Esse período foi marcado pelo entendimento do que deveriam ser os papéis do Conselho e dos Conselheiros. Embora as discussões sobre o tema sejam recorrentes, até hoje não há uma definição fechada, uma vez que, pelo ineditismo da iniciativa, ninguém tem o entendimento pleno desses papéis”, diz o texto.
O diagnóstico é semelhante ao do conselheiro reeleito Mauro Calliari, que foi apoiado pela SAAP: “Passamos as primeiras reuniões discutindo o regulamento de funcionamento. Era algo do qual não dava para escapar”.
O relatório também destaca a necessidade de uma comunicação melhor com a sociedade, pois mesmo projetos bem intencionados podem encontrar resistências. O documento cita como exemplo as obras para a construção de uma calçada acessível na Rua Tabapuã, no bairro do Itaim Bibi.
“Não basta apenas definir para qual lugar se destinará a verba, precisamos ir lá e entender se a comunidade realmente quer essa melhoria, pois nesse caso da Rua Tabapuã, depois de iniciada a obra, tivemos muitas reclamações e o Conselho Participativo foi chamado para explicações.”
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