18 de março de 2016

Na USP, SAAP apresenta trabalho sobre áreas verdes e desafios no Parque Pôr do Sol

Fundada em 1977, a SAAP atua há quase quarenta anos em Alto dos Pinheiros, região com mais de 1 milhão de m² de áreas verdes, uma das maiores da capital paulista. É por essa experiência com temas ambientais que a associação foi convidada a participar, na quarta-feira (16), de um debate com alunos da disciplina “Conservação e biodiversidade”, de um curso de graduação no Instituto de Biociências da USP.

Além da SAAP – representada por sua segunda-tesoureira e responsável pelos temas ambientais, Carine Clever Galvão, e pelo conselheiro Almenor Tacla –, também estiveram presentes integrantes do Departamento de Parques e Áreas Verdes da Prefeitura e da Associação dos Moradores do Planalto Paulista.

Em sua apresentação, Carine exibiu dados sobre as áreas verdes de Alto dos Pinheiros, distribuídas por três tipos de equipamentos públicos: praças (268.620 m², ainda incluindo a Pôr do Sol), canteiros (71.631 m²) e parques (853.000 m²). Entre os trabalhos realizados pela SAAP estão o monitoramento da limpeza e da conservação desses locais, a adoção de espaços, mapeamento de árvores e campanhas de conscientização sobre o descarte de lixo verde.

Carine falou também sobre o caso da antiga praça Pôr do Sol, transformada em parque pelo decreto 56.333/15. O espaço é um dos mais problemáticos de Altos dos Pinheiros, em razão dos milhares de pessoas que recebe nos finais de semana, principalmente à noite.

A mudança foi uma estratégia para dar ao local uma estrutura de zeladoria e segurança condizente com a sua importância . Na condição de parque, o lugar passou a ser responsabilidade da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, garantindo assim a estrutura prevista para esse tipo de equipamento, como administração própria, orçamento, conselho gestor, vigilância e limpeza diária, ainda não implantados até o momento.