14 de outubro de 2016
Painéis solares fotovoltaicos permitem até mesmo zerar conta de luz
Quem já tomou um susto ao conferir a conta de luz certamente imaginou como seria bom se um dia a fatura viesse zerada. Situação impossível? Pois saiba que, além de viável, dá até para ganhar créditos das empresas de distribuição de energia elétrica. Não é mágica, mas tecnologia: painéis fotovoltaicos capazes de converter raios solares em eletricidade.
“Ao contrário dos painéis solares para aquecimento de água, que só servem para garantir banho quente, os fotovoltaicos geram energia elétrica, cujo excedente pode ser jogado na rede, originando créditos na conta dos moradores”, explica Fábio Carrara, fundador e presidente da Solstar, empresa que produz e instala esse tipo de equipamento.
Segundo ele, 16 painéis – que ocupam uma área de 20m2 no telhado de uma casa – geram em torno de 400kw/h por mês, o equivalente a uma conta de luz de R$ 300.
Mas de que adianta produzir toda essa energia durante o dia, se a maior parte das pessoas só está em casa à noite, quando não há sol? “Como a residência está ligada à rede elétrica, a energia que não está sendo utilizada vai para a rede e é contabilizada como crédito pela distribuidora”, esclarece Carrara.
Ou seja, se uma casa gerar R$ 300 em energia durante o dia, mas os moradores usarem a mesma quantidade apenas à noite, a conta será zerada devido a um sistema de compensação aprovado no ano passado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula o setor.
Instalar o equipamento é simples e, segundo o presidente da Solstar, demora de dois a três dias. “A principal mudança é a instalação de um relógio bidimensional, que mede não só a energia que entra na residência, mas também a que sai.”
O custo para ter painéis fotovoltaicos gira em torno de R$ 35 mil. À primeira vista, parece alto, mas não é quando considerado que o investimento se paga em cerca de sete anos com a economia na conta de luz – e o equipamento tem vida útil de até 30 anos.
Carrara, cuja empresa fica em Alto dos Pinheiros, aponta que a região apresenta condições ideais para que essa tecnologia se popularize no bairro: dias ensolarados, casas grandes e alto consumo de energia.
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