12 de fevereiro de 2019
SAAP e associações cobram plano de recuperação e reabertura de viaduto que cedeu na Marginal Pinheiros
A SAAP e outras associações de moradores do entorno estão cobrando um posicionamento da administração municipal sobre a situação do viaduto que cedeu na Marginal Pinheiros em novembro do ano passado. Na última quarta-feira (6), o grupo protocolou um ofício, pedindo ao prefeito Bruno Covas que apresente um plano de recuperação e reabertura do elevado, que liga a via expressa — uma das mais importantes da cidade — à rodovia Castello Branco.
Durante vistoria no local na manhã desta terça-feira (12), Covas falou que a circulação de carros deve ser reestabelecida em 18 de março. O prefeito também delineou as próximas etapas até a liberação total do viaduto. Ainda assim, consideramos que é importante que tudo isso seja apresentado por escrito para as associações que representam moradores e comerciante afetados pela interdição.
O fechamento da estrutura tem provocado transtornos para muitos paulistanos. Com a interdição de parte da Marginal Pinheiros, rotas alternativas foram traçadas. Para quem vive em Alto dos Pinheiros, um dos principais reflexos foi o aumento na circulação de veículos no bairro.
O fluxo tem sido tão intenso que a SAAP pediu permissão no ano passado à Prefeitura de Pinheiros e à CET para colocar faixas alertando os motoristas para que dirijam com cuidado e dentro das normas de trânsito. Porém, ainda não teve retorno.
O ofício enviado na quarta-feira solicita, além do plano de recuperação do viaduto, informações sobre quando será concluído o reparo. Pede também que seja agendada uma reunião com as associações de bairro envolvidas, para que possam, em conjunto, buscar soluções capazes de mitigar os impactos negativos nas áreas que elas representam.
Além da SAAP, assinam o documento a Ame Jardins, a Sociedade dos Amigos da City Boaçava, a Associação dos Moradores das ruas Morás, Tamanás, Iquitos, Zapará, Miranhas, Jupiá e Jurus e a Sociedade Amigos de Vila Madalena.
Preocupação
O temor de que as obras de reparo se estendam por tempo indeterminado não é infundado. Quem observa o local onde o viaduto cedeu, em geral, tem a impressão de que pouco foi feito até agora.
Entendemos que é preciso uma atuação contundente e célere do poder público no trato da questão.
Aguardamos o retorno do prefeito de São Paulo sobre o ofício. Estamos certos de que a sociedade civil e suas associações têm, nesse caso, um papel fundamental na defesa dos interesses da população. Por isso, esperamos que o diálogo aconteça e que possamos ter acesso a informações sobre a real dimensão do problema.
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