29 de janeiro de 2016

Apesar de campanha, descarte de lixo verde ainda é feito irregularmente por moradores

 

Sensibilizar os moradores do Alto dos Pinheiros sobre a importância do descarte correto de lixo verde, resultado da manutenção privada de árvores e jardins, tem sido tarefa constante da SAAP. O problema se mostrou tão frequente no bairro que a Subprefeitura de Pinheiros pediu o apoio da associação. Em agosto do ano passado, a SAAP iniciou uma campanha de conscientização, mas apesar das inúmerasações já realizadas – que incluem mobilização nas redes sociais e, até mesmo, o envio de cartas -, a situação não foi definitivamente resolvida.

Alguns pontos, em especial, continuam recebendo, de maneira inadequada, restos de jardinagem e podas. Um exemplo é a calçada da praça Conde de Barcelos – a mais bonita do Alto dos Pinheiros -, na rua Bennet, onde, no dia 23 deste mês, a associação flagrou galhos depositados na calçada.  O volume era tão grande que obstruiu a passagem dos pedestres.

Para cobrar efetividade do poder público em relação à zeladoria do bairro, é fundamental que cada morador faça a sua parte. Neste caso, descartar corretamente folhas, galhos, raízes e terra. O procedimento indicado seria picar e acondicionar os resíduos em sacos plásticos, colocando-os na rua apenas nos dias em que passa o caminhão de coleta.

Outra alternativa é levar os  detritos diretamente a um dos ecopontos da prefeitura. O mais próximo é o da Ponte da Cidade Universitária, na rua Praça Arcipreste Anselmo de Oliveira. O local funciona de segunda a sábado, das 6h às 22h, e aos domingos e feriados, das 6h às 18h.

O descarte incorreto de lixo verde não apenas suja o espaço público,favorecendo a proliferação de animais peçonhentos e virando criadouro para o mosquito Aedes egypti, como é também  ilegal. Quem realiza a prática está sujeito à multa, conforme estabelece a lei municipal 13.478, de 2002.

Além disso, como recomenda a engenheira agrônoma Helena Lagoa, o material pode ser triturado e usado como adubo pelos próprios moradores cujos jardins produzem o lixo orgânico.