27 de setembro de 2013
Rua dos Pinheiros atrai chefs e se consolida como polo gastronômico
Folha de São Paulo, 25/09/2013
MAGÊ FLORES
Um hambúrguer alto e rosado. Alguns passos adiante, balas artesanais coloridas assim e assado. Numa portinha que vive abarrotada de gente, poucos metros à frente, pratos franceses a bons preços, servidos ao som de jazz. Essa é uma pequena amostra da diversidade gastronômica da rua dos Pinheiros, no bairro de mesmo nome, na região oeste de São Paulo.
Só neste mês, os quatro primeiros quarteirões da rua, que concentra em média um local para comer a cada 30 metros, receberam dois novos empreendimentos: a sorveteria Gelati Italia e a loja de chocolates e brigadeiros Le Chef Gatô. Em novembro, chegará ao número 585 o No Name Boteco, dos mesmos donos do Butcher’s Market, que servirá releituras de clássicos de boteco, como coxinha de siri. O chef Julio Raw, da disputada Z Deli Sanduíches, também está de olho na rua. Ele abrirá, em fevereiro, uma casa de 35 lugares com pratos e drinques autorais, mas ainda não revela o ponto exato.
Fabio Braga/Folhapress | ||
Da esquerda para direita, os chefs Hideki Fuchikami, Paulo Yoller, Mariana Araújo e Chico Ferreira. |
Pois em uma breve caminhada -brevíssima- é possível encontrar exemplares das cozinhas japonesa, italiana, mediterrânea, vegetariana. Encontra-se até as mais variadas bombas de massa leve a aerada, sempre frescas. Muitos desses negócios foram impulsionados pelo sucesso do Le Jazz, aberto em 2009 -depois do Hideki, de 2002, e da Cantina Gigio, de 1995, que ainda hoje atrai público familiar.
“Quando decidimos o ponto, muita gente estranhou. Acharam que o Le Jazz seria mais refinado que a rua, mas ele tem tudo a ver com ela”, diz o chef Chico Ferreira. “Os dois são democráticos”, completa o sócio Gil Leite.
À semelhança de outros corredores gastronômicos já consolidados em São Paulo, como a rua Avanhandava, na região central, e a rua Amauri, no Itaim, a rua dos Pinheiros tem se tornado mais atraente aos empresários do setor.
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Até no trecho final, distante do lado efervescente da rua, há novidades, como o boteco japonês Minato Izakaya, aberto há quatro meses. As travessas também acolhem bons restaurantes, que podem ser alcançados em curtas caminhadas.
Confira 18 estabelecimentos onde se come bem pela região.
Juliana Russo/Folhapress | ||
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