14 de dezembro de 2015
SAAP busca órgãos públicos e empresa para estudar combate mais eficiente à dengue
Vem chegando o verão e com ele os insetos – entre os quais um especialmente temido: o Aedes aegypti – ou simplesmente mosquito da dengue, embora se saiba que também transmite a chikungunya e o zika vírus, este ligado ao atual surto de microcefalia no país. Para tornar mais eficiente o combate a essa praga, Alto dos Pinheiros está em contato com instituições públicas e privadas.
O desafio será grande. No ano passado inteiro, o estado de São Paulo registrou 211.593 casos de dengue. Em 2015, até novembro, foram 657.001. Os dados fizeram o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), prever um cenário grave em 2016.
A SAAP tem feito reuniões com representantes da Vigilância Sanitária e professores da Faculdade de Higiene e Saúde Pública da USP, de modo a traçar as estratégias mais eficientes para combater a proliferação do mosquito em Alto dos Pinheiros.
A associação também está buscando apoio na tecnologia. Uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais e uma empresa privada de Belo Horizonte, a ECOVEC, que criou um sistema de coleta e rastreamento do Aedes, já usado com sucesso em alguns condomínios particulares e em Santos, mas em São Paulo é inédito.
A SAAP está em conversa com a ECOVEC sobre a possibilidade de contar com mais esse sistema de prevenção à dengue e os outros vírus em nosso bairro e para tanto buscando parcerias. Esperamos ter novidades logo .
De qualquer forma, a melhor prevenção continua sendo as medidas tradicionais de combate ao Aedes: usar repelente o dia todo, prestar atenção a qualquer recipiente que acumule água (como a bandeja que fica embaixo da geladeira) e manter as calhas das casas sempre limpas, diminuindo, assim, as possibilidades de reprodução dos insetos.
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