9 de novembro de 2022
Segurança: como o parque Villa-Lobos pretende lidar com os desafios?
Os parques Villa-Lobos e Candido Portinari estão sob administração da iniciativa privada desde setembro. A concessionária vencedora, Reserva Parques, apresentou seus planos em reunião com os conselhos dos parques, dos quais a SAAP faz parte. Num primeiro texto, apresentamos o planejamento para a limpeza. E para segurança?
Os desafios são relevantes. A concessionária relatou aos conselhos ter detectado furto de torneiras e danos à fiação (que teriam como objetivo escurecer áreas e facilitar furtos ou roubos). Além disso, a empresa tem apostado em eventos que atraem grande público, o que pode aumentar a dificuldade de monitoramento e vigilância.
A segurança dos parques é feita em duas frentes: uma empresa privada e a Polícia Militar – a 1ª Companhia do 23º Batalhão da PM de São Paulo fica dentro do parque Villa-Lobos. A concessionária mantém diálogo constante com os policiais, mas sua ação direta ocorre junto à empresa de segurança. Segundo o plano apresentado aos conselheiros, o “lado privado” das ações contará com 98 profissionais, incluindo vigilantes desarmados nas portarias (20), controladores de acesso (20), orientadores de público (18), vigilantes desarmados para ronda interna (12), porteiros (12) e vigilantes desarmados fixos (6).
A maioria das funções terá atuação 24 horas por dia – as exceções (12 horas) são controladores de acesso a banheiros e monitores de partes específicas dos parques, como orquidário e anfiteatro.
A ideia é sistematizar o trabalho de modo a:
- Fazer rondas constantes nos parques (incluindo áreas de visitantes, escritórios, depósitos e almoxarifados)
- Comunicar todas as ocorrências ou irregularidades ao setor de segurança
- Registrar pontos eletrônicos ao longo da área, para assegurar a vigilância em locais prioritários
- Dar apoio aos usuários sempre que solicitado
- Manter diálogo com órgãos públicos, sobretudo nos dias de maior movimento
- Acionar a Polícia Militar ou a Polícia Militar Ambiental em casos de invasões e crimes ambientais.
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